Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Sanches, Fábio Adriano Miessi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-01022022-113819/
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Resumo: |
Nesta dissertação aplicamos o método do Balanço Intergeracional (Generational Accounting) para a economia brasileira e para os principais sistemas de previdência do país, quais sejam, o RGPS (Regime Geral de Previdência Social) e o RPPS (Regime Próprio de Previdência Social). O principal objetivo é medir os impactos das reformas da previdência aprovadas nos governos FHC e Lula sobre as gerações futuras de brasileiros. Para isso construímos perfis de pagamentos de impostos e transferências por idade e sexo para o ano de 1996. Com base nestes perfis, calibramos o modelo e calculamos um conjunto de Generational Accounts para a geração presente. A partir daí é possível obtermos o desequilíbrio intergeracional da atual política fiscal (cenário básico) e dos sistemas previdenciários. No cenário básico, pré-reformas, encontramos um desequilíbrio de 98%, ou seja, neste cenário as gerações futuras de brasileiros terão de pagar 98% a mais em impostos líquidos (impostos menos transferências) do que um indivíduo nascido no ano de 1996 para que a restrição financeira intertemporal do governo seja respeitada. Os desequilíbrios observados no RGPS e no RPPS são substancialmente mais elevados e têm impacto preocupante sobre o desequilíbrio global. A imposição de um conjunto de reformas previdenciárias aprovadas nos governos FHC e Lula tenderão a promover o equilíbrio intergeracional quando consideramos todos os impostos e transferências, mas são insuficientes para gerar a equidade intergeracional no RGPS e no RPPS. Isto, por outro lado, indica que o setor público brasileiro continuará a arrecadar elevados montantes em impostos sobre a renda, sobre o consumo e sobre a propriedade para sustentar os desequilíbrios dos seus regimes previdenciários |