Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Zaguetto, Camila Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18156/tde-18122023-153439/
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Resumo: |
A transição para a circularidade é um processo sociotécnico, o que significa que requer a alteração de elementos como tecnologias, políticas, práticas, simbolismo cultural, infraestruturas e cadeias de abastecimento que apoiam a circularidade. No entanto, em termos de estratégias para o desenvolvimento sustentável e, particularmente, de circularidade, as organizações ainda têm atitudes reativas. Para criar um modelo de negócio circular, as empresas devem repensar a forma de fazer negócios, ou seja, precisam de mudar a forma como enxergam o valor. Isto pode ser feito através da criação de valor de acordo com princípios circulares, tais como otimizar a utilização de recursos, preservar e melhorar o capital natural e evitar externalidades negativas para o ambiente. No entanto, a implementação efetiva da EC exige uma mudança sistémica, demandando que os stakeholders também se comprometam em fechar os ciclos produtivos, com logística reversa e em conceber produtos de forma que facilite o retorno à produção. Dito isso, ecossistema são interessante para a criação de valor circular por proporcionar os fluxos e interações entre atores que a EC precisa. Porém, como empresas podem orquestrar um ecossistema com valor circular ainda é um assunto que precisa de aprofundamento na literatura. Para preencher esta lacuna, a pesquisa aplicou a teoria das capacidades dinâmicas, uma vez que promovem às empresas as habilidades necessárias para inovar nos modelos de negócio e orquestrar um ecossistema através de uma proposta de valor circular. Utilizando estudos de caso de sete empresas de diferentes sectores e um modelo hierárquico, a pesquisa identificou microfundações de capabilidades dinâmicas que influenciaram positivamente a criação de valor e a orquestração de ecossistemas circulares. Foram identificadas oito microfundações para a identificação e aproveitamento de oportunidades, e reconfiguração de rotinas que foram relevantes para a orquestração de empresas de ecossistemas circulares, separadas por tópicos de tecnologia, parceiros e consumidores e internas à empresa orquestradora. Conclui-se que as empresas orquestradoras precisam desenvolver parceiros que precisam de recursos, e que o engajamento da liderança para a EC é fundamental. Concluiu-se também a importância do setor de compras para a orquestração de ecossistemas circulares e do papel das cooperativas de catadores de reciclagem para o retorno de insumos circulares. |