Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1983 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Paulo Vanderlei |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20210104-190625/
|
Resumo: |
Cerosidade foliar em cebola e uma característica tanto genética como de natureza adaptativa está relacionada com resistência varietal de cebola às pragas e doenças foliares, aos herbicidas de pós-emergência, bem como protege contra as perdas de água e danos mecânicos nas células epidérmicas. Contudo, ê bastante influenciada por fatores ambientais e idade de planta. O presente trabalho, realizado no Departamento de Genética da ESALQ/USP, Piracicaba - SP, objetivou: determinar o estádio de desenvolvimento que permite discriminar plantas de cebola dos fenótipos ceroso e não ceroso, através de solução diluída de ácido sulfúrico como agente seletivo; determinar o período de reposição da cerosidade foliar; avaliar o comportamento de cultivares de cebola do grupo ceroso com relação ã velocidade de reposição da cerosidade foliar; avaliar o comportamento varietal de cebola em relação a herbicidas de pós-emergência como passiveis agentes seletivos para o caráter de cerosidade foliar; verificar a implicação da cerosidade foliar como proteção ao uso de herbicidas de pós-emergência, convencionalmente utilizados e recomendados na cultura da cebola; e verificar a implicação da cerosidade foliar com relação ã reação varietal de cebola ao Thrips tabaci Lind. Utilizaram-se cultivares do grupo não ceroso como Texas Grano, Excel Bermudas 986 e Granex e cultivares brasileiras do grupo ceroso. Como agente seletivo para medir indiretamente a cerosidade, utilizou-se solução diluída de ácido sulfúrico, e herbicidas de pós-emergência como Prometrin e Bentazon. A maioria dos ensaios foram instalados no delineamento inteiramente casualizado. com quatro repetições, apresentando 10 plantas por parcela. Os resultados experimentais permitem as seguintes conclusões: (a) a discriminação de plantas com fenótipos ceroso e não ceroso, pela aplicação da solução de 2% de ácido sulfúrico, foi eficiente a partir dos 39 dias de idade; (b) o período de reposição de cera nas folhas de cebola e de 5 dias, após sua remoção com auxílio de surfatantes; (c) ocorre variabilidade quanto ao tempo de reposição de cera entre cultiva- res do grupo ceroso, ·desde l dia, para Pira Tropical, até 5 dias, para - Barreiro SMP-IV e Baia Perifonne; (d) recomenda-se como cultivares padóres de reposição rápida de cera a Pira Tropical e Roxa Chata SMP-IV, na seleção para cerosidade foliar em cebola; (e) seleção de cebola para maior cerosidade na fase juvenil, deve ser feita com solução diluída de 3% de ácido sulfúrico, no estádio de l folha verdadeira; (f) a cerosidade foliar, em cebola, protege contra a ação fitotóxica de herbicidas de pós-emergência, porem sua ausência confere resistência ao Thrips tabaci Lind. |