Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Sanches, Roberta Seron |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-16012013-103059/
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Resumo: |
A principal via de infecção pelo HIV-1 em crianças é a transmissão materno-infantil (TMI). Estimativas para taxas de TMI do HIV-1 são de 3% entre gestantes sob terapia antirretroviral e de 25 a 30% para as não tratadas. Apesar da exposição viral durante a gestação, a maioria dos recém-nascidos não são verticalmente infectados, o que sugere a existência de barreiras protetoras à TMI do HIV-1. Diversos fatores podem estar associados com a TMI do HIV-1. Polimorfismos genéticos são descritos em associação com a infecção pelo HIV-1, incluindo os dos antígenos leucocitários humanos (HLA). A molécula HLA-G tem sido implicada nas interações imunológicas materno-fetais e é expressa em células da placenta, especificamente nos citotrofoblastos extravilosos, que formam a camada responsável pela interface entre os tecidos fetais e maternos. Este estudo avaliou os polimorfismos de inserção e deleção de 14pb do HLA-G na TMI do HIV-1. Participaram do estudo, 86 duplas de mães e filhos, sendo 58 duplas de mãe-filho em que a TMI do HIV-1 não ocorreu e 28 duplas em que a TMI ocorreu. Os resultados mostraram maior frequência de genótipo deleção/deleção em mães pertencentes ao grupo TMI positiva, sem utilização de antirretrovirais (p=0,05). Foi observada associação significante entre conhecimento prévio da soropositividade, realização de pré-natal, utilização de antirretrovirais na gestação e não amamentação com a prevenção da TMI (p<0,05). Nesse contexto, a enfermagem pode contribuir com ações que envolvem o pré-natal, parto e puerpério, por meio de aconselhamento quanto à realização do teste anti- HIV-1 no pré-natal, utilização adequada de antirretrovirais e promoção de práticas ideais de alimentação infantil. Adicionalmente, o estudo contribui para a ampliação de conhecimentos da enfermagem sobre a temática do HLA-G na TMI, e destaca a importância de que a enfermagem, fundamentada em ciências biológicas, esteja envolvida na produção de conhecimentos e tecnologias, o que reflete na melhoria da prestação do cuidado ao paciente. |