Análise esteroidogênica de membrana corioalantóide de equídeos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Costa, Bárbara Kolecha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-20062024-174242/
Resumo: A esteroidogênese placentária tem a importante função de manter a homeostase gestacional e desenvolvimento dos fetos. Em equinos, essa metabolização ocorre na unidade feto-placentária, que é caracterizada pela junção de tecidos maternos e tecidos fetais. Ela é responsável pela produção e metabolização dos hormônios circulantes durante todo o período gestacional, fazendo com que insumos maternos, como colesterol, sejam metabolizados e aromatizados no tecido placentário e fetal, iniciando assim a produção esteroides. As enzimas presentes no tecido placentário direcionam a metabolização desses substratos e liberação tanto na corrente sanguínea materna quanto na circulação fetal via cordão umbilical. As principais enzimas presentes na membrana corioalantoide são 3β-hidroxisteróide desidrogenase / Δ5-4 isomerase (3βHSD) e 17α-hidroxylase / 17,20- lyase citocromo P450 (P450c17) que estão envolvidas na síntese de progesterona (P4) e andrógenos, e aromatase citocromo P450 (P450arom) que converte Δ4- androgênios em estrógenos, e a 5α-redutase que é importante na sintetize de 5αdiidroprogesterona (DHP). A ausência de alguma dessas enzimas metabolizadoras no tecido placentário pode influenciar principalmente no desenvolvimento de um neonato saudável e viável, fazendo com que o animal tenha alterações observáveis logo após o nascimento ou durante o decorrer da vida. Os grupos foram dividos em potros equinos Mangalarga Paulista, clones vivos e clones que vieram a óbito nas primeira horas de vida e potros muares. A coleta do tecido corioalantoide foi realizada logo após o delivramento, posicionada em F para avaliação macroscópica, após foi realizado coleta de fragmentos de 1cm2 que foi fixado em paraformoldeido, emblocado e os cortes histológicos submetidos a imunohistoquimica. As analises forma sob microscopia de luz quanto a presença, ausência e intensidade de imunomarcação em avaliações duplo cego. Os estudos demonstraram que não houveram diferenças significativas entre dos grupos analisados quanto a presença ou ausência da imunomarcação, demonstrando assim que apesar de diferenças de desenvolvimento, as enzimas estudadas estão presentes no tecido corioalantoide de equinos, clones e muares de foram similar.