Dois arranjos em prol do desenvolvimento tecnológico na Escola Politécnica da USP: FINEP-LSI e FTDE-LSD (1974-1985)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bernardino Junior, Claudio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-21022020-141757/
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar o desenvolvimento tecnológico ocorrido entre 1974 e 1985 no Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da USP no contexto brasileiro de reserva de mercado para insumos de informática. Sustentamos que as políticas para fomento de pesquisas científicas e tecnológicas conduzidas no país pelos agentes públicos apresentavam um caráter implícito, tornando necessária a existência de arranjos institucionais capazes de agregar diferentes atores e direcioná-los para um único objetivo. A partir dessas premissas, analisamos dois diferentes tipos de arranjos que possibilitaram a criação de artefatos tecnológicos nas instalações da Escola Politécnica. O primeiro diz respeito aos contratos firmados entre a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) e o segundo aos trabalhos desenvolvidos pela Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE) em conjunto com o Laboratório de Sistemas Digitais (LSD). Utilizando o repertório conceitual da Teoria Ator-Rede (ANT), utilizamos como pano de fundo os projetos Subsistemas Integrados conduzidos pelo LSI, bem como as teses de doutorado e dissertações de mestrado produzidas no período analisado, para compreender duas questões relacionadas a inserção da Poli na sociedade: quais são as possibilidades de inovação tecnológica existentes nos espaços acadêmicos brasileiros e qual a atuação profissional dos engenheiros ali formados. A partir das informações levantadas, buscamos relacionar as atividades de pesquisas e desenvolvimento realizadas na Poli com os resultados sociais provocados pela política nacional de informática.