Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Selma Lima da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-09082017-164840/
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Resumo: |
Desde a entrada do crack no cenário mundial, pesquisas nesta área geralmente tendem a focar no uso problemático, visto como resultado da perda de controle do uso da substância com interferência para vida social e privada do usuário. Vários estudos são desenvolvidos com pessoas que estão em tratamento ambulatorial ou internados. Outros focam nas cenas de uso público, como a Cracolândia, mas sem dissociar: uso da substância, e, viver em situação de rua (que, por si só, tal situação traz grandes prejuízos à saúde). Tendo isso em conta, a perspectiva desse estudo é de colocar em discussão a afirmação de que o uso do crack se daria sem nenhum controle por parte dos envolvidos nesta prática. Deste modo, propõe-se a investigar a existência de padrões de controle e autocuidados no contexto desse uso e os significados a ele atribuídos. Visa, também, examinar em que medida os usos problemáticos (associados às cenas de uso públicos), e, a produção de discursos morais e estigmatizantes performam as experiências dos usuários de crack de uso não visível. Identificar os diferentes padrões de uso e as estratégias desenvolvidas para um uso controlado, tendo em consideração o conhecimento construído pelos usuários, é importante para o desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes e que respeitem os direitos e a autonomia dos usuários quer tenham desenvolvido problemas com o uso ou não |