Síntese e caracterização de carboxilatos de Rh(II) e seus adutos com metronidazol: ensaios biológicos com vistas à vtividade radiossensibilizadora de tumores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Negrón, Ana Cecilia Valderrama
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46134/tde-01092014-164032/
Resumo: Radiossensibilizadores são definidos como agentes químicos que aumentam a sensibilidade das células hipóxicas à radiação, visando o aumento da eficácia da radioterapia no tratamento do câncer. Alguns Carboxilatos de Rh (II) e compostos nitroimidazólicos têm sido testados como radiossensibilizadores em doses elevadas de radiação, obtendo-se resultados significativos. Neste trabalho, foram sintetizados vários carboxilatos e um amidato de Rh (II): propionato, butirato, trifluoroacetato, citrato e trifluoroacetamidato, assim como os seus respectivos adutos com metronidazol, de fórmula geral: [Rh2(RCOO)4metro2] (R = CH3, C2H5, C3H7, C5 H7O5, e CF3) para o caso dos carboxilatos e [Rh2(CF3CONH) 4 metro2] para o aduto de trifluoroacetamidato. Os compostos foram caracterizados por análise elementar, espectroscopia eletrônica, infravermelho e de ressonância magnética nuclear de próton. O resultado desta caracterização permitiu estabelecer as rotas de síntese confirmando a formação dos carboxilatos tipo ponte e a presença do metronidazol nas posições axiais, numa relação 1:2. O efeito radiossensibilizador desses complexos de Rh (II) foi testado in vitro, irradiando-se, em atmosfera hipóxica, células de ovário de hamster chinês (CHO k1), na presença dos complexos, utilizando-se raios gama provenientes de uma fonte de 60Co, com doses de 2,7 e 4,3 Gy. Foi realizado teste de citotoxicidade para determinar as concentrações atóxicas de cada composto, eliminando a possibilidade de morte celular devido ao efeito tóxico dos mesmos. Na dose 2,7 Gy não houve nenhum efeito interessante; já com a dose de 4,3 Gy o [Rh2(CH3 COO)4] mostrou uma atividade radiossensibilizadora maior do que nos demais complexos. Os resultados foram semelhantes aos obtidos na literatura com doses de radiação até 10 vezes maiores. Devido à ausência de mudanças significativas no efeito radiossensibilizador entre os carboxilatos e amidato e seus respectivos adutos com metronidazol, foi determinada a constante de formação destes últimos, demonstrando que os mesmos sofrem decomposição quando em solução aquosa diluída.