Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Paula, Anete Augusta Fioranelli de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-24112008-104935/
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Resumo: |
Introdução - As contribuições das Ciências Sociais e Humanas para o entendimento das concepções sobre saúde e doença são relevantes e facilitadores das relações entre os profissionais da saúde e usuários. A abordagem socioantropológica permite outras interpretações, para além daquela própria à biomédica, tanto acerca dos padrões de adoecimento do indivíduo como de populações. Objetivo - Apreender as concepções de saúde-doença de diferentes pessoas membros de famílias de uma comunidade da Zona Oeste do Município de São Paulo/SP acompanhadas por uma mesma Equipe de Saúde da Família. Metodologia - A presente investigação tomou como base a metodologia qualitativa e como técnica de produção de dados foram realizadas entrevistas semi-estruturadas. Elegemos duas modalidades de doenças para apreender conceitos gerais de saúde e doença dos indivíduos, das famílias, a partir da experiência de doença invisível ou visível. Foi escolhida a hipertensão arterial sistêmica como doença invisível e a tuberculose como doença visível. Resultados - Foram entrevistadas duas famílias, cadastradas na Estratégia Saúde da Família, em uma mesma equipe. Na análise das entrevistas foram discutidos três tópicos principais: (1) Relação com Unidade de Saúde e Equipe de Saúde da Família e se destacaram as questões de gênero na utilização dos serviços de saúde; prós e contras da Estratégia Saúde da Família; a relação com o serviço público e privado; (2) Concepções sobre a doença que se destacaram também nas questões de gênero relacionadas ao adoecimento feminino, masculino e o papel do trabalho; o conhecimento biomédico no discurso popular; a religião e sua influência na relação saúde e cuidado; (3) Concepções sobre saúde em que destacamos a discussão sobre saúde na concepção de Leriche e a saúde como liberdade. Conclusão - A invisibilidade e a visibilidade da doença extrapolaram o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e tuberculose. A invisibilidade e a visibilidade da doença foram relativas principalmente às questões de gênero e classe social. As concepções de saúde e doença foram permeadas e pensadas a partir dos aspectos socioculturais presentes nas duas famílias. |