Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Mariana Inri de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-13072018-143237/
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Resumo: |
O tratamento do câncer de cabeça e pescoço acarreta consequências ao sistema estomatognático, à alimentação e à condição nutricional, porém pouco se sabe sobre a evolução dos pacientes em relação a tais aspectos após o término do tratamento antineoplásico. O presente estudo teve como objetivo verificar a relação entre a função de deglutição, o estado nutricional e o fluxo salivar em indivíduos após o tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Foram incluídos no estudo 17 pacientes (14 homens e 03 mulheres) com média de 53 anos. A deglutição foi avaliada por meio dos exames de videofluoroscopia e eletromiografia de superfície (EMGs) dos músculos masseteres, orbicular da boca e supra-hioideos, o estado nutricional através da antropometria (IMC, CMB e %GC), a avaliação dietética com o recordatório alimentar de 24 horas e o fluxo salivar foi avaliado com estímulo mecânico. A análise dos exames demonstrou que 66,7% dos pacientes apresentaram deglutição com limitações funcionais, na escala de resíduos 58,3%, 66,7% e 58,3% com média de uma linha bário na estrutura para as consistências pudim, mel e liquida, respectivamente, enquanto a penetração laríngea esteve presente para 8,3% durante a deglutição de líquido. Na EMGs o tempo de atividade muscular durante a deglutição de pudim foi acima dos valores de normalidade, os valores da amplitude da atividade elétrica foram muito semelhantes para os músculos estudados, o que não é esperado em indivíduos sem alterações funcionais na deglutição. A avaliação antropométrica indicou que 41,2% estavam em eutrofia, segundo o IMC. As avaliações do tecido muscular e adiposo indicaram eutrofia em 52,9% e 41,2%, respectivamente. Na avaliação dietética foi verificado que 64,7% tinham seu consumo de energia acima do ideal, mas com ingestão de carboidratos, proteínas e lipídeos dentro da normalidade, sendo que 53,4% dos pacientes consumiam micronutrientes abaixo de suas necessidades. O exame de Fluxo Salivar com estímulo mecânico mostrou que 82,3% estavam com produção de saliva muito abaixo do adequado. Houve correlação significante entre a reserva de tecido muscular e o tempo da atividade muscular durante a deglutição, bem como entre o consumo de Sódio e Cálcio com a amplitude da atividade elétrica muscular para os músculos masseteres e orbicular da boca, nas consistências líquida e mel, respectivamente. Não foi encontrada correlação entre os dados das avaliações de deglutição e do fluxo salivar. Portanto, para os participantes da presente pesquisa foi verificada relação entre a deglutição e o estado nutricional, mostrando que a ingestão adequada de proteínas e dos micronutrientes sódio e cálcio influencia a atividade muscular durante a deglutição nos sobreviventes do câncer de cabeça e pescoço. |