Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Rodrigo Cardoso de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25138/tde-15032005-164318/
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Resumo: |
O tratamento de defeitos ósseos tem sido um grande obstáculo para as áreas de ortopedia e odontologia, motivando inúmeros estudos na busca por técnicas ou substitutos ósseos adequados. Especificamente na odontologia, um problema comum é o crescimento do epitélio juncional da gengiva, que possui velocidade de proliferação maior que os tecidos constituintes do periodonto de sustentação (osso alveolar, ligamento periodontal e cemento), prejudicando a regeneração desses tecidos. No sentido de contornar essa dificuldade foi proposto a utilização de membranas ou barreiras biológicas para impedir o epitélio de proliferar e ocupar o espaço onde se deseja a regeneração periodontal, caracterizando a técnica denominada de Regeneração Tecidual Guiada (RTG). Nosso propósito foi avaliar histológica e bioquimicamente a resposta celular e absorção da membrana obtida de osso cortical bovino desmineralizado, impregnada ou não com tetraciclina, colocada em subcutâneo de ratos. Os períodos analisados foram de 1, 3, 7, 15, 30 e 60 dias após a colocação do material, usando um total de 120 animais. Os resultados histológicos mostraram para ambas membranas, uma resposta inflamatória de moderada à intensa nos períodos iniciais (1 e 3 dias), moderada nos períodos de 7 e 15 dias, e que diminuiu marcadamente nos dois períodos finais (30 e 60 dias). A reabsorção da membrana foi observada à partir de 15 dias pós-implantação, sendo que após 60 dias, apenas resquícios foram detectados em alguns animais. Os resultados da atividade enzimática mostrou diferenças entre os dois grupos nos períodos iniciais (1, 3 e 7 dias) indicando que a tetraciclina influenciou a resposta celular à membrana modificando a atividade das enzimas lisossomais. Concluímos que a membrana Gen-derm® mostrou-se bem tolerada pelos tecidos sendo completamente reabsorvida após 30-60 dias por células mononucleadas e células gigantes multinucleadas que desaparecem ao final do processo. A impregnação da membrana com tetraciclina não provocou nenhuma mudança histológica aparente, mas modificou significativamente a atividade específica das enzimas analisadas nos períodos iniciais, em particular das enzimas lisossomais. |