Desenvolvimento e caracterização de membrana de gelatina/quitosana com nanopartículas de prata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Moraes, Dayane Dotto de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-26082021-202509/
Resumo: O uso de compostos naturais em produtos que visam o tratamento de feridas, tem sido utilizado ao longo dos séculos. O processo de cicatrização apesar de ser complexo, muitas vezes falha devido alguma enfermidade ou a ineficácia dos fármacos, gerando complicações no organismo, como por exemplo, as infecções causadas pela proliferação de bactérias. Utilizando biomateriais, é possível desenvolver um produto com potencial cicatrizante e antibacteriano, focando na biocompatibilidade da quitosana e da gelatina, como também da ação antimicrobiana das nanopartículas de prata. O presente projeto consiste no desenvolvimento, análise e caracterização de uma membrana de gelatina e quitosana com nanopartículas de prata, para ser aplicada como coberturas para feridas de difícil cicatrização. Para avaliar as características das membranas, foram realizados ensaios físico-químicos e morfológicos, tais como, difração de raios X (DRX), espectroscopia na região do infravermelho (IV-ATR), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e de transmissão (MET) e ensaios in vitro de citotoxicidade e bacteriano. Os resultados indicaram a presença das nanopartículas de prata no interior da matriz polimérica. Como também, foi verificado, uma alta taxa de intumescimento das membranas com altas concentração de nanopartículas, fazendo com que estas, absorvessem mais solução no ambiente em que estavam. Nos ensaios in vitro, foi possível verificar a biocompatibilidade das membranas de baixa concentração de nanopartículas (10 mM, 5 mM e com 2 mM). Apenas as amostras que continham altas concentrações molares de nanopartículas de prata (30 mM, 20 mM e 10 mM), apresentaram efeitos antibacterianos.