Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Rafael Cardoso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-06082007-163438/
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Resumo: |
Objetivou-se com esta pesquisa descrever a topografia vértebro-medular do jabuti de patas vermelhas, com o intuito de assentar bases morfológicas que possam ser utilizadas em pesquisas aplicadas como a anestesiologia, assim como, desenvolver técnica de anestesia espinhal que possa ser utilizada na rotina clínico-cirúrgica veterinária. Para tanto, este trabalho foi dividido em duas etapas. A primeira etapa, correspondeu aos estudos morfológicos (anatomia), e a segunda, ao desenvolvimento/avaliação da técnica de anestesia espinhal. Para os estudos morfológicos utilizaram-se seis animais adultos provenientes do estado do Maranhão, os quais vieram a óbito por causas naturais. Canulou-se a artéria carótida comum, fazendo-se a perfusão do sistema arterial com solução salina aquecida a 37ºC, procedendo-se então com a fixação do material com solução de formaldeído a 20%. As peças então foram submetidas à ação de solução descalcificadora modificada, por um período de 72 horas, e em seguida, iniciou-se a dissecção com a abertura dorsal da carapaça mediante auxílio de cizel e martelo ortopédico, e posteriormente a musculatura dorsal era dissecada e os arcos vertebrais seccionados, para acesso à medula espinhal. A segunda etapa que consistiu no desenvolvimento/avaliação da técnica de anestesia espinhal, foi realizada no Orquidário Municipal de Santos - São Paulo, onde foram utilizados oito animais, os quais foram submetidos ao emprego da técnica de anestesia espinhal, que consistiu na administração de lidocaína (2%) no volume de 0,2mL/10cm de carapaça, em um dos espaços articulares compreendidos entre a 15ª a 22ª vértebras coccígeas. Os parâmetros avaliados foram o período de latência, o relaxamento muscular e analgesia das regiões de membro pélvico, cauda e cloaca. Os resultados evidenciam que a medula espinhal do G.carbonaria, apresentou-se como uma massa alongada, de coloração esbranquiçada, situada dentro do canal vertebral, preenchedo-o até a articulação entre a penúltima e a última vértebra caudal. A intumescência cérvico-torácica apresentou-se localizada entre os segmentos medulares de C5-T1, enquanto a intumescência tóraco-sacral pelos segmentos medulares de T6-Ca1. A técnica de anestesia espinhal, apresentou-se como técnica segura e eficaz, promovendo relaxamento muscular e analgesia satisfatória para as regiões de membro pélvico e cauda/cloaca, podendo ser utilizada como alternativa anestésica bastante eficiente para procedimentos cirúrgicos nestas regiões. |