Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1983 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Francisco Jose Fonseca |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44131/tde-14082013-161535/
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Resumo: |
A partir da integração de dados aeromagnéticos e geológicos, propõe-se uma configuração e um esboço de evolução tectônica do Arco de Ponta Grossa. Os dados aeromagnéticos distribuem-se sobre aproximadamante 250.00Km2 de grande parte da região centro-oriental da Bacia do Paraná. A interpretação aeromagnética qualitartiva, através de um mapa de diques de diabásico, permitiu identificar quatro grandes alimentos dispostos segundo NW-SE, larguras variáveis entre 20Km e 100Km, com extensões não inferiores a 600Km. A interpretação aeromagnética quantitativa, através de metodologia estatística especialmente desenvolvida para as condições geológicas das áreas sobre voadas, permitiu a elaboração dos mapas de isópacas e contorno estrutural da base da Formação Serra Geral. A interpretação geológica das grandes feições magnéticas resultou em proposta de configuração do Arco de Ponta Grossa, dada pelo Alinhamento Estrutural de Guapiara ( limite setentrional), Alinhamentos São Jerônimo-Curiúva e do Rio Alonzo (região central) e Alinhamento Estrutural do Rio Piquiri (limite meridional). A partir principalmente dos mapas de isópacas e porcentagens de areia das diversas formações da coluna geológica da bacia, concebese um modelo preliminar de evolução tectônica do Arco de Ponta Grossa. Admite-se reflexos de sua atuação desde o Devoniano, descrevendo-se as principais inversões tectônicas dos alimentos e sua influência na compartimentação da Bacia do Paraná. A maior atividade do arqueamento dá-se no Juro-Cretáceo e os alinhamentos são interpretados como estruturas profundas, responsáveis pelo extravasamento de lavas basálticas, condicionantes de diques de diabásio e rochas alcalinas e geradores de estruturas menores passíveis de interesse à prospecção petrolífera. Comentário são feitos sobre o relacionamento estrutural e genético entre feições da margem continental e do continente emerso da região sudeste brasileiro. |