Pixinguinha entre o velho e o novo: os arranjos para orquestra popular (1947-1957)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Fontenele, Ana Lúcia Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-19092018-140819/
Resumo: A presente tese pretende demonstrar de que forma se deu a junção do velho com o novo nos arranjos de Pixinguinha para orquestra popular do período entre 1947 a 1957. Por um lado, observa-se a influência da musicalidade do princípio do gênero choro, como o tipo de orquestração derivada das bandas militares e a presença de subgêneros ligados a danças de salão europeias como a polca, o schottisch, entre outros . Por outro, s encontram-se elementos musicais considerados modernos, os quais Pixinguinha já vinha incorporando-os na linguagem do choro. Dentre eles destacam-se a criação de vozes em contraponto à melodia principal, como também o uso de variações rítmicas ligadas ao samba dos seus primórdios e ao maxixe. Por meio do mapeamento dos elementos constituintes do tipo de musicalidade ligado ao princípio do choro e o seu diálogo com esses novos recursos, foi realizada a análise musical de quatro arranjos para orquestra popular criados por Pixinguinha nessa fase da sua carreira.