Alguns constituintes químicos de Dracontium loretense Krause (Araceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Díaz, Ingrit Elida Collantes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46135/tde-20072018-180431/
Resumo: O presente trabalho descreve o estudo fitoquímico de Dracontium loretense Krause, que ocorre na Amazônia, e, a planta é popularmente usada no tratamento de picada de cobra e de algumas moléstias. O material para a análise fitoquímica foi coletado na selva baixa situada nos arredores de Pucallpa, no Departamento de Ucayali, no Perú. Os rizomas secos e moídos forneceu, após extração com hexano, etanol e etanol aquoso, os respectivos extratos. Estes, submetidos a partição com solventes orgânicos e fracionamentos cromatográficos dos resíduos das fases resultantes, permitiram o isolamento de constituintes apoiares ou semi-polares como sitosterol, estigmasterol, ácido p-hidróxi-benzóico, sitosterol acil-glicosilado, 7-oxo-sitosterol acil-glicosilado e uma mistura de compostos acil-glicosilados. As frações polares foram acetiladas antes do fracionamento, possibilitando o isolamento de uma mistura de carboidratos com predominância de etil-glicosídeo acetilado. A elucidação estrutural das substâncias isoladas foi baseada em métodos espectrométricos: EM, RMN de 1H e de 13C. Os compostos acilados foram hidrolizados e os ácidos graxos resultantes metilados antes de serem submetidos a análise no sistema CG-EM. Os testes biológicos foram realizados com as frações apoiares e polares dos extratos para avaliar a atividade anti-edematogênica. Estes ensaios empregam o veneno de Bothrops atrox (jararaca). Os testes mostraram que ambas as frações inibiam o edema, entretanto com a diferença que a resposta é mais acentuada nas frações polares.