Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Brandão, Rafael Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-29092023-121254/
|
Resumo: |
O objeto desta pesquisa é a relação, na escala urbana, entre as relações geométricas entre duas ou mais edificações e o acesso aos recursos naturais, no caso, a luz e o sol, de modo a otimizar o conforto térmico e luminoso, bem como a eficiência energética nos edifícios urbanos em cidades de médio e grande porte. O objetivo foi desenvolver uma ferramenta que possa ser incorporada à legislação urbana ou aos procedimentos administrativos municipais que permita avaliar o efeito de novas edificações no desempenho térmico e luminoso dos vizinhos, servindo como parâmetro para a determinação de recuos, gabaritos e densidade urbana. Propôs-se seguir um raciocínio dedutivo, gerando uma ferramenta a partir de modelos já existentes. Para isso, o objeto de estudo foi dividido em três partes interdependentes entre si: a fonte, a interface e o uso final da energia. Estabelecer a comparação entre a necessidade de energia solar para iluminação e aquecimento e a sua indesejabilidade como carga térmica constituiu-se no principal desafio. Utilizou-se o consumo energético como variável comum, o que respondeu adequadamente ao fim proposto. Foi possível chegar a um ângulo de obstrução ótimo para cada orientação de fachada de acordo com o uso predominante na área. A iluminação apresentou-se como fator determinante, principalmente quando os edifícios não apresentavam cargas internas altas ou panos de vidro na fachada. O consumo ar condicionado teve peso mais significativo nas edificações com fachadas envidraçadas, sendo o seu impacto aumentado na medida em que se aumenta a carga interna. Deste modo, infere-se que só se justifica a avaliação do impacto da obstrução no desempenho térmico no caso de edificações comerciais. Caso contrário, a abordagem simplificada, levando em conta só a iluminação pode ser suficiente. Conclui-se ainda que é possível utilizar ângulos de obstrução diferentes dependendo do uso e das características predominantes das edificações, sendo possível se atingir altas densidades, preservando o acesso dos vizinhos ao sol e à luz natural. |