Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Pais, Mara Patrícia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59131/tde-13032005-181922/
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Resumo: |
O estudo teve por objetivo verificar se existe um gradiente de estresse nutricional entre fisionomias distintas na ARIE Pé-de-Gigante e verificar se às plantas de cerrado podem ser aplicadas (1) a hipótese da disponibilidade de recursos (Coley et al., 1985), segundo a qual plantas em ambientes com menos recursos investem mais em defesas e (2) a hipótese de que plantas sob estresse abiótico tornam-se mais susceptíveis a insetos herbívoros (Rhoades, 1979; White, 1969, 1984). Além disso, pretendeu-se verificar a composição da fauna de insetos herbívoros e de predadores e parasitóides associadas à planta. Foram comparados os padrões de herbivoria foliar, bem como a fauna de insetos herbívoros e de predadores e parasitóides associada a Didymopanax vinosum E. March. em fisionomias de campo cerrado, cerrado e cerradão, relacionando-os com possíveis variações nutritivas, da dureza foliar e dos teores de celulose, ligninas e taninos. Foi constatado que as folhas jovens de D. vinosum possuem maior conteúdo de água e nitrogênio, menor dureza e menores teores de celulose, ligninas e taninos. As análises de solo não apontaram diferenças entre as áreas em termos de composição química, indicando a ausência de um gradiente de estresse nutricional. No entanto, as plantas do cerrado e do cerradão apresentaram folhas mais ricas em água e nitrogênio e menor dureza que as plantas do campo cerrado. As plantas das duas primeiras áreas investem mais em taninos e menos em ligninas, os principais tipos de defesas quantitativas. Outros fatores abióticos podem exercer grande influência nas concentrações destes compostos, como a luminosidade, cuja deficiência parece colocar as plantas do sub-bosque do cerrado e do cerradão em situação de estresse. Desse modo, a hipótese 1 aplica-se a D. vinosum apenas quando se considera o investimento em taninos, mas não em ligninas. A herbivoria por insetos mastigadores foi muito baixa tanto em folhas jovens quanto em adultas (inferior a 2 e 5%, respectivamente). Em folhas adultas, foi maior apenas no cerradão, corroborando parcialmente a hipótese 2. Por outro lado, a herbivoria por insetos sugadores em folhas jovens foi intensa, principalmente no campo cerrado e no cerradão, sendo Lyothrips didymopanacis (Thysanoptera) a principal espécie responsável pelos danos foliares. As populações desta espécie demonstraram ser influenciadas primariamente pela disponibilidade de folhas jovens da planta. Populações de aranhas e coccinelídeos acompanharam parcialmente as flutuações das populações de L. didymopanacis. |