O hálito das palavras: ciências (multi)naturais contra o preconceito

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Souza, Vitor Fabricio Machado
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Ciências naturais; Educação; Education; Ensino de ciências; Indigenous peoples; Natural sciences; Povos indígenas; Preconceito; Prejudice; Science teaching
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48136/tde-03122020-131308/

Sendo a finalidade a coisa mais importante de todas, a finalidade deste trabalho foi de encontrar formas pelas quais as aulas de ciências naturais pudessem contribuir para mini- mizar o preconceito contra os povos indígenas. Como as palavras são hálitos que se perdem no ar depois de ditas, estas de aqui tendem mais a aprender com o ar. Neste percurso de aprendizado, os conhecimentos dos povos indígenas, das pensadoras e pensadores sobre a colonialidade e da prática de sala de aula formam o receituário testado, errante e deglu- tido do que se pretendeu. Ao longo deste caminho a ciência fora redefinida e expandida, tal qual os papeis da docência e da maneira de se pesquisar a docência. Há, ao fim, uma série de ações que professores e professoras de ciências podem experimentar, mas elas são mais frutos do que árvores. E mais importante que isso é nutrir-se, estabelecer relações com as coisas humanas e não-humanas e, a partir destas relações, sorver as diferenças.