Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Tooge, Marly D'Amaro Blasques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-22032010-140319/
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Resumo: |
O primeiro livro de Jorge Amado traduzido para o idioma inglês foi publicado nos Estados Unidos em 1945, pela Alfred A. Knopf Publishers, por meio de patrocínio do Departamento de Estado americano, que mantinha um programa de intercâmbio cultural como parte da Política de Boa Vizinhança do presidente Roosevelt. A literatura traduzida era, então, vista como um caminho para compreender o outro. Criou-se, a partir daí, um padrão de comportamento que perdurou por décadas. Érico Veríssimo, Gilberto Freyre, Alfred e Blanche Knopf, Samuel Putnam e Harriet de Onís foram atores importantes nesse cenário. Apesar de seu contínuo posicionamento de esquerda, após desligar-se do Partido Comunista no final da década de 1950, Jorge Amado tornou-se um bestseller norteamericano, como resultado dessa vertente diplomática e do renovado projeto de tradução (e de amizade) de Alfred A. Knopf. Entretanto, outras redes de influência também atuavam sobre a recepção da obra do escritor, fazendo com que ela fosse assimilada de forma própria, metonímica, diferente da que ocorreu em países do leste europeu, por exemplo. Esta pesquisa investigou a relação entre os atores mencionados, tais redes de influência e a representação cultural do Brasil na literatura traduzida de Jorge Amado nos Estados Unidos. |