As inovações tecnológicas na silvicultura brasileira e seus impactos sobre a expansão desta atividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Antonangelo, Alessandro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20190821-115007/
Resumo: O objetivo deste trabalho é fazer uma análise das inovações tecnológicas ocorridas na silvicultura brasileira, bem como estudar os impactos destas inovações sobre a expansão desta atividade. A expansão da silvicultura é avaliada através da expansão da área reflorestada/florestada. Além disso, o estudo é concentrado nos gêneros Eucalyptus e Pinus, cujas espécies são as mais plantadas no Brasil. A silvicultura brasileira apresentou três fases na sua evolução: a primeira fase correspondeu ao período que vai do descobrimento do Brasil até o início dos incentivos fiscais ao reflorestamento/florestamento (em 1965); a segunda fase abrange o período de vigência dos incentivos fiscais ao reflorestamento/florestamento (1966 a 1988); e a terceira fase cobre o período pós-incentivos fiscais ao reflorestamento/florestamento (de 1989 até hoje). A partir da segunda fase da silvicultura brasileira, houve uma grande expansão da área reflorestada/florestada, que saltou de quase 500 mil hectares em 1964 para 5,9 milhões de hectares em 1984. Da comparação dos sistemas de produção iniciais (década de 50) e atuais (década de 90) do eucalipto e do pinus, percebe-se que houve uma grande evolução da tecnologia utilizada, a qual pode ser atribuída a um processo de maior desenvolvimento da pesquisa (intensificado também a partir da segunda fase da evolução da silvicultura brasileira) e que acabou gerando um grande número de inovações tecnológicas importantes. As relações entre inovações tecnológicas e expansão da silvicultura brasileira são estabelecidas através da produtividade. Em geral, pode-se dizer que a evolução tecnológica ocorrida na silvicultura brasileira provocou um aumento geral da produtividade que, por sua vez, reduziu os custos do reflorestamento/florestamento. Esta redução elevou a rentabilidade da silvicultura, causando a sua expansão. Isto foi comprovado pela estimativa da equação da área reflorestada/florestada, que mostra a importância das inovações tecnológicas - ao lado do preço da madeira oriunda de matas plantadas e dos incentivos fiscais do Governo Federal ao reflorestamento/florestamento - para a expansão da área reflorestada/florestada ocorrida no Brasil.