Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Jukemura, Maria Fernanda Molla |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-06102010-122018/
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Resumo: |
O cuidador familiar é aquela pessoa da família com ou sem experiência na área da saúde, que assume os cuidados ao familiar no domicílio, ajudando-o a suprir suas necessidades proporcionando conforto, lazer e garantindo o bem-estar a pessoa necessitada. Neste sentido este estudo caracteriza o cuidador familiar de pacientes submetidos à cirurgia gastro-intestinal de grande porte quanto a idade, sexo, religião, parentesco, estado marital, ocupação, grau de instrução e também quanto a pessoa que ajuda, experiências anteriores e tempo de dedicação aos cuidados. Outro objetivo proposto foi identificar os cuidados realizados no domicílio pelos cuidadores familiares quanto a higiene e conforto, sono e repouso, cuidados com a pele, cuidados com sondas e/ou drenos e/ou catéteres e/ou bolsas coletoras, alimentação e hidratação, eliminações intestinal e urinária, administração de medicamentos, atividade física e de lazer. Identifica, ainda, a utilização de materiais e equipamentos, bem como de adaptações feitas no ambiente físico no domicílio do doente e o uso de terapias complementares desenvolvidas para a realização do cuidado. Por fim, identifica as vias de contato utilizadas pelos cuidadores familiares voltadas para esclarecimento de dúvidas. É um estudo do tipo descritivo, exploratório, correlacional, de campo, longitudinal com abordagem quantitativa, constando de uma amostra de 15 cuidadores que residiam no município de São Paulo, tinham como cuidador principal alguém da família e concordavam em participar do estudo. Os dados foram coletados pela pesquisadora no período de janeiro a abril de 2001 no domicílio dos doentes em dois momentos, sendo o primeiro entre o 2o e 4o dia após a alta hospitalar e o segundo entre o 10o e 12o dias. O estudo mostrou que os cuidadores familiares deixaram de lado suas atividades profissionais ou não, para estarem disponíveis ao familiar durante o dia e a noite, realizando atividades até então só observadas durante a internação hospitalar. Durante as entrevistas constatou-se estarem inseguros, com dúvidas no cuidar, sozinhos, indecisos, inseguros, com dúvidas no cuidado, mas permaneciam firmes superando todos os obstáculos. |