Características operacionais de praças de arrecadação de pedágio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Araújo, Juliana Jerônimo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18137/tde-07052007-092437/
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi analisar a operação de praças de arrecadação de pedágio, a fim de fornecer subsídios para o seu projeto e para o estabelecimento de parâmetros e procedimentos para avaliação do nível de serviço. Os dados foram coletados em cinco praças de pedágio do estado de São Paulo, localizadas fora do meio urbano. Os aspectos operacionais estudados foram: o processo de chegadas dos veículos às praças; o perfil da velocidade durante a desaceleração dos veículos na entrada da praça; o processo de escolha da cabine pelos motoristas; o processo de atendimento dos veículos nas cabines (incluindo a forma de pagamento da tarifa); o perfil da velocidade durante a aceleração dos veículos na saída da praça; e as velocidades desenvolvidas nas cabines AVI, que são cabines que atendem somente veículos portadores da tecnologia de cobrança eletrônica de pedágio. As conclusões principais da análise dos dados coletados são: o processo de chegadas dos veículos às praças de pedágio pode ser representado por uma distribuição exponencial negativa (para intervalos curtos); modelos lineares são uma aproximação razoável para a representação do perfil da velocidade durante a desaceleração e a aceleração dos veículos nas praças; a maioria dos motoristas escolhe a cabine no mesmo lado em que chega à praça de pedágio e, uma vez selecionado o lado, se dirige à cabine com menor fila; caminhões e ônibus tendem a usar as cabines do lado direito da praça; alguns motoristas se dirigem a uma cabine com fila mesmo quando há cabines disponíveis para o atendimento naquele lado da praça; e o tempo de atendimento dos veículos nas cabines varia em função do tipo de veículo, da forma de pagamento e das características da praça com relação ao valor da tarifa, fluxo de tráfego e tipo de usuário predominante. Apresenta-se um exemplo de como esses dados podem ser usados para a determinação do nível de serviço das praças, através de um modelo de simulação, que indicou que o uso da cobrança eletrônica de pedágio reduz consideravelmente o congestionamento nas praças de pedágio: com o fluxo de tráfego próximo da capacidade da praça, o tempo médio gasto na praça é reduzido quase à metade se 10% dos usuários optarem pelo pagamento eletrônico da tarifa.