Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcio Rufino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-04102013-131311/
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Resumo: |
São Paulo, metrópole global e do terciário avançado, tem conhecido, sobretudo nas últimas três décadas, a efetivação de operações urbanas em praticamente todas as regiões da cidade. Na escala municipal, a região compreendida pelos distritos do Butantã, Rio Pequeno, Morumbi e Vila Sônia torna-se objeto da composição desse instrumento urbanístico, a partir da chamada Operação Urbana Consorciada Vila Sônia (OUCVS). As reestruturações e modificações postas nos variados projetos da OUCVS estão francamente relacionadas ao lugar que a região ocupa na metrópole, cuja forma e conteúdo são herdeiros dos caminhos e fronteiras pregressos (reafirmando formas pregressas da propriedade), tanto em relação aos fluxos viários quanto às possibilidades econômicas do contemporâneo mercado imobiliário e seu crescente interesse por certas áreas consideradas estratégicas no município de São Paulo. Discernindo tal estratégia do espaço, trata-se também em considerar a reprodução das relações sociais de produção, assentando-se a espacialidade desse fenômeno nas tessituras do quotidiano; este, em sua materialidade, conduz ao necessário tratamento, neste trabalho, das camadas e classes sociais, bem como suas complexas tramas de relações. Assim, admitindo o desnível constante entre a(o) política(o) e a economia política, operados no corpo da reprodução das relações sociais de produção, sugerimos a consideração da política média como o devir dessa forma social, cujo fundamento se ancora em reiterativa alienação, mistificação, reificação e fetichização. Reconhecendo tais fundamentos, poder-se-ia abrir vias no intento da urgente superação do discurso, do pensamento e das práticas ancoradas ao Estado e a essa economia. |