Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Daniele Albano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-05052014-103545/
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Resumo: |
Há muitas alterações nos sistemas fisiológicos de indivíduos com diabetes melittus em função dos constantes momentos de hiperglicemia, principalmente alterações relacionadas ao aumento dos riscos cardiovasculares. O objetivo desse estudo foi avaliar as respostas do controle glicêmico pelo monitor contínuo de glicose e da pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC) e sua variabilidade expressa pelos valores de RMSSD em diabéticos tipo II submetidos a testes de avaliação antes e após a realização de treinamento aeróbio e resistido. Participaram desse estudo 9 voluntários diabéticos tipo II do sexo masculino (45 a 65 anos) divididos em 3 grupos: DTA (n=7), diabéticos submetidos a seis semanas de treinamento aeróbio; DTR (n=5), diabéticos submetidos a treinamento resistido e GDC (n=5), diabéticos sem qualquer treinamento regular. Os voluntários realizaram testes laboratoriais, ergoespirometria e teste de fadiga em leg press antes e após o treinamento físico. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo teste t de Student e pelo teste de Kruskal Wallis. Os voluntários tiveram a cinética da concentração de glicose mensurada pelo monitor contínuo e analisada qualitativamente antes, durante e após a realização da ergoespirometria e do teste de fadiga por 60 minutos. Como resultados o grupo DTA apresentou menores valores de concentração de glicose pela monitorização contínua e o grupo DTR a melhor resposta na cinética dessa curva, apresentando expressivo decaimento na mesma. Em relação à resposta pressórica, somente a PA diastólica (PAD) foi menor estatisticamente para o grupo DTA pós treinamento aeróbio no repouso. Não houve diferenças entre os valores pré e pós treinamentos em relação à FC e os voluntários do grupo DTA apresentaram maiores valores de RMSSD em repouso e o do grupo DTR incrementos desses valores na recuperação dos testes, mostrando maior ação parassimpática no controle autonômico cardíaco dos diabéticos submetidos a treinamentos. Os indivíduos do grupo GDC apresentaram decremento nesse valor, sugerindo piora no controle autonômico cardíaco. Como conclusão geral, este estudo sugere que indivíduos diabéticos tipo II que realizaram treinamento aeróbio e resistido apresentaram benefícios complementares no controle glicêmico registrado pelo monitor contínuo em repouso e no período de recuperação de exercício, respectivamente, adaptações que parecem estar associadas à melhora da ação parassimpática/vagal no controle autonômico cardíaco e, sugere, também, ser o treinamento físico aeróbio o que permite melhor organização hemodinâmica nas respostas de PAD. |