Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Nassar, André Meloni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-25082022-171715/
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Resumo: |
As associações voluntárias emergem quando são capazes de prover incentivos para a contribuição espontânea de seus membros. A relação entre uma associação e seus membros é coordenada pelo equilíbrio entre incentivos e controles. Esses, por sua vez, são necessários para manter alinhados os interesses dos membros com os interesses privados dos gerentes. Em seus aspectos empíricos, o texto conclui que os bens coletivos ofertados pelas associações são determinados pela estrutura da indústria em que atuam os associados, pelas estratégias dessas empresas e pelo tamanho, e heterogeneidade do grupo. Nos grupos pequenos e homogêneos, em geral formados por grandes empresas, o alinhamento de interesses entre elas é grande. Isso faz com que a associação seja provedora de bens coletivos apropriados por todos os associados. Nesses grupos, os bens coletivos são produzidos porque há custos de transação altos para as empresas produzirem por conta própria. Nessa função, as associações demonstram eficiência no cumprimento de seus objetivos. Já nos grupos grandes e heterogêneos, os bens coletivos produzidos pelas associações são explicados por duas razões: (i) o efeito carona inibe as empresas de produzir por conta própria, o que transfere à associação o papel de provisão dos bens; e (ii) os associados demandam diferentes tipos de bens, o que leva as associações a partir para a produção dos incentivos seletivos e para a prestação de serviços. No aspecto teórico, conclui-se que a Teoria da Ação Coletiva explica a formação e atuação dos grupos grandes e heterogêneos. Já nos grupos pequenos e homogêneos, os custos de transação ganham poder explicativo na ação dessas associações. |