Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Cainã de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76134/tde-02092021-161134/
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Resumo: |
A produção de partículas energéticas no Universo continua sendo um dos grandes mistérios da ciência atual. Os mecanismos de aceleração de partículas em fontes astrofísicas são ainda desconhecidos e resultados recentes apontam para a necessidade de uma abordagem multi- mensageira para resolver este problema. Nos últimos anos, medidas precisas da anisotropia e espectro de raios cósmicos carregados indicam a necessidade de fontes extragaláticas próximas, no entanto, a contrapartida neutra (neutrinos e raios gamas) que poderia apontar para a fonte, não tem sido medida. Estudos recentes indicam que os backflows de jatos emitidos por Núcleos Ativos de Galáxias são regiões especialmente favoráveis para aceleração de partículas, o que torna radiogaláxias possíveis fontes interessantes. Neste trabalho Centaurus A é explorada como fonte local de raios cósmicos de altas energias. Analisamos com detalhe a propagação dos UHECR emitidos, assumindo que apenas esta fonte seja suficiente para produzir o espectro medido pelo Observatório Pierre Auger. Supomos que a fonte produz um espectro tipo lei de potência com um corte exponencial e, tanto a normalização do fluxo, quanto a energia de corte são obtidas em função da luminosidade em rádio da fonte, restando três parâmetros livres (índice espectral e dois fatores intrínsecos da fonte) obtidos por ajuste dos dados do Observatório Pierre Auger. A propagação das partículas foi realizada usando o ambiente CRPropa3, com todos os processos de perdas de energias relevantes para interações com as radiação de fundo de micro-ondas e luz de fundo extragalática. Devido as incertezas quanto à composição injetada e aos campos magnéticos extragalácticos, utilizamos cinco modelos de composições e três de campos magnéticos extragalácticos estruturados que foram desenvolvidos recentemente. Estes quinze cenários astrofísicos nos permitiram analisar as direções de chegada de UHECR, neutrinos e fótons secundários, além de prever o fluxo destes secundários. Encontramos que as direções de chegada dos UHECR, e consequentemente dos secundários produzidos, são altamente dependentes do modelo de campo magnético extragaláctico utilizado. O fluxo de neutrinos e fótons secundários ainda não podem ser detectados devido a falta de sensibilidade dos observatórios. Mostramos que o fluxo de neutrinos secundários é suficientemente anisotrópico para ser detectado frente à um fluxo de neutrinos cosmogênicos isotrópico. |