Planejamento e zoneamento: São Paulo, 1947-1972

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Feldman, Sarah
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-17102023-133744/
Resumo: Este trabalho reconstrói o período de 1947 a 1972 do urbanismo paulistano em função das idéias e práticas desenvolvidas no setor de urbanismo da administração municipal. Através da análise do processo de institucionalização do planejamento e do processo de construção do zoneamento, são destacadas as inovações introduzidas no setor, a partir do momento em que o plano não mais constitui instrumento que interfere na configuração e na produção do espaço da cidade. Mostramos que enquanto o plano assume um papel progressivamente secundário, o zoneamento compreensivo emerge como o principal instrumento de planejamento. A construção do zoneamento é recuperada do ponto de vista do processo de elaboração e aprovação das leis, dos interesses a que atende, e das áreas da cidade que atinge. Mostramos que a partir da criação do Departamento de Urbanismo, inicia-se um intenso processo de codificação técnica do instrumento, e que em 1955 o formato e o conteúdo básico da lei geral de zoneamento, aprovada em 1972, já estavam definidos. São identificadas as referências do urbanismo americano na organização administrativa, nas idéias difundidas e nas práticas desenvolvidas pelo setor de urbanismo, mostrando como se dá sua transposição para a realidade paulistana.