Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Costa, Jaqueline Severino da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-17032011-141431/
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Resumo: |
A inserção feminina no mercado de trabalho, a partir da segunda metade do século XIX, constitui-se em uma das mais importantes transformações econômicas e sociais nas últimas décadas. A taxa de participação feminina no mercado de trabalho nos países desenvolvidos chega a 70%, enquanto em países em desenvolvimento, como o Brasil, essa taxa é de 47,2%. O número de filhos está entre os fatores que mais interferem na inserção feminina, pois afeta negativamente a participação das mães no mercado de trabalho. Nesse contexto, a educação infantil constitui-se em fator primordial para elevar a empregabilidade das mães, uma vez que as libera para o mercado de trabalho. Além disso, a freqüência escolar das crianças traz efeitos positivos sobre o desenvolvimento intelectual e psíquico da criança, pois melhora o desenvolvimento das capacidades cognitivas, que por sua vez eleva o nível de escolaridade e os salários dessas crianças na vida adulta. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é avaliar qual o efeito da frequência pré-escolar dos filhos sobre os resultados do trabalho das mães para o Brasil. As estimativas são feitas utilizando o instrumental econométrico de regressão descontínua. Os resultados encontrados mostram que o dia de nascimento interfere na freqüência pré-escolar, pois crianças que tenham data de nascimento após o dia 1º de março têm 3% a menos de chances de frequentar pré-escola. Além disso, a frequência pré-escolar dos filhos eleva a participação das mães em aproximadamente 28% e aumenta em cerca de 19 horas a jornada de trabalho semanal. Contudo, a frequência pré-escolar não tem impacto nos salários, pois outras variáveis como educação podem ter um peso maior na elevação dos salários. Verificar este tipo de impacto é relevante no sentindo de fornecer subsídios aos gestores públicos para viabilizar políticas voltadas tanto para a questão de igualdade de gênero no mercado de trabalho quanto para a educação infantil. |