Educação ambiental e pesquisa-ação participante: registro analítico-crítico de uma práxis educativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Franco, Maria Isabel Gonçalves Correa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-05082010-110439/
Resumo: O universo de estudo desta pesquisa configura-se em torno dos processos de elaboração e construção da Agenda 21 Escolar de Embu das Artes, cujo percurso pautou-se pela adoção de técnicas e estratégias da pesquisa-ação integral e sistêmica de André Morin, buscando o envolvimento dos participantes do processo como co-autores de conhecimentos e prática engajadas, numa abordagem interativa, colaborativa. Nutriu-se do diálogo com uma diversidade de autores aliados ao pensamento crítico-transformador numa perspectiva emancipatória, entre eles Paulo Freire, Henry Giroux, Michael Apple, Jürgen Habermas, e dos aportes da psicologia sócio-histórica de Vygotsky, enfatizando-se nessa linha as contribuições de González Rey sobre a subjetividade e processos de subjetivação. Este trabalho pretende contribuir com a práxis da Educação Ambiental crítica na escola, por meio da investigação de processos colaborativos de construção de agendas 21 escolares, que como a pesquisa indicou, revelaram-se de grande potencial sensibilizador, indutor de participação, mobilizador de sujeitos comprometidos com propostas de transformação da escola e do bairro. Procurou-se verificar em que medida e se a escola pública, como instituição formal, portanto, instituída e burocratizada, pode se tornar mediadora e fomentadora de espaços horizontalizados de diálogos, do exercício da escuta e reconhecimento do outro. Um espaço de vivência democrática, de reflexão e ações coletivas, capaz de impulsionar e capilarizar processos educativos-formativos em educação ambiental, para além de seus limites institucionais, atingindo o contexto de relações e sujeitos que se inserem dentro e fora de seus contornos, na construção de comunidades socioambientalmente conscientes, educativas e co-responsáveis.