Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sá, Adriana Dominique da Costa Rocha de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74133/tde-27012023-145720/
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Resumo: |
A arquitetura e a engenharia, atualmente se encontram em uma tendência de projetar e construir estruturas mais leves, extensas e com redução na emissão de carbono como jamais visto anteriormente. Isso vem se tornando possível por meio da evolução dos materiais de construção. Dentre os diversos recursos renováveis, o bambu foi redescoberto como um material não convencional, que pode ser utilizado não apenas na sua forma natural, mas também como produto engenheirado. Assim, o objetivo desse trabalho foi caracterizar as propriedades: física, mecânica, microestrutural e térmica dos elementos da espécie Dendrocalamus asper. Para isso, foram obtidos elementos de bambu: não densificado (laminado) denominado como (ND), densificado sem casca (DS), e densificado com casca (DC), conforme retificação (processo realizado em marcenaria), e então avaliados por diferentes técnicas. Os resultados da caracterização física envolvendo ciclos de absorção de água e secagem, mostraram que apenas um ciclo é suficiente para as amostras ND e quatro ciclos, para os grupos DS e DC minimizarem as mudanças de dimensão, associadas às variações de umidade e absorção de água. Além disso, uma variação significativa na rugosidade superficial dos grupos após um ciclo úmido-seco foi observada. Na caracterização mecânica, o grupo DC apresentou maior resistência mecânica com módulo de ruptura (MOR) de aproximadamente 312 MPa (47%) e MOE de 31,44 GPa (124%), se comparado ao elemento laminado. Ressalta-se que manter a casca aumenta a condutividade térmica, de modo que, o bambu DC tem condutividade térmica de 0,23 W/mK, que é 16% mais alta do que o bambu DS e 22% mais alta do que o bambu ND. Apesar disso, são considerados como isolante térmico. Por outro lado, manter a casca do bambu tem um impacto positivo no aproveitamento, processamento e desempenho do material. Desse modo, o processo de densificação associado ao método de retificação melhora as propriedades tecnológicas para futura aplicação como elementos componentes de painéis estruturais de bambu, e por consequência, dispor de mais uma opção eficiente para construção civil. |