Observações sobre o comportamento de Xyleborus spp. (Coleoptera: Scolytidae) em florestas de Pinus spp. na região de Agudos, Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1985
Autor(a) principal: Molina Zelaya, Mario Rene
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20231122-100626/
Resumo: Este trabalho trata do comportamento de Xyleborus spp. (Coleoptera: Scolytidae), em florestas de Pinus spp. na região de Agudos, São Paulo. Foram utilizados 5 talhões com diferentes espécies de Pinus, as espécies utilizadas foram: P. oocarpa, P. caribaea var.bahamensis, P. caribaea var. caribaea, P. caribaea var. hondurensis e P. oocarpa e P. caribaea var. bahamensis consorciadas com Liquidambar styraciflua. Também foram utilizadas, visando determinar a altura de voo de Xyleborus spp., armadilhas de etanol a diferentes alturas do solo (40, 60, 80 e 100 cm). Foram realizadas coletas semanais durante o período de março/84 a março/85. Analisou-se a influência da temperatura, umidade relativa e precipitação, no movimento das populações e distribuição dos picos populacionais de Xyleborus spp. Os resultados indicaram que P. oocarpa e P. caribaea var. hondurensis foram as espécies mais atacadas por Xyleborus spp., e que a espécie P. caribaea var. bahamensis foi a menos atacada. Xyleborus affinis e X. spinulosus foram as espécies que apresentaram maior número de espécimes capturadas, durante o período da coleta nos diferentes talhões de Pinus spp. o que as torna uma constante ameaça para essas espécies. A captura de indivíduos de X. affinis foi maior quando a temperatura variou de 21° a 24°c e a umidade relativa esteve em tomo de 80%, com uma precipitação não superior a 40mm. Quanto a X. spinulosus e X. gracilis, as capturas foram maiores quando a temperatura estava entre 18° e 19°C, umidade relativa ao redor de 73% e uma precipitação não superior aos 40 e 35 mm para cada espécie, respectivamente. X. retusus foi mais abundante quando as condições ambientais eram de 17°C de temperatura e 73% de umidade relativa, aproximadamente, com uma precipitação não superior a 25 mm. As condições favoráveis de temperatura, umidade relativa e precipitação não foram tão evidentes para X. ferrugineus. As espécies X. hagedorni, X. brasiliensis e X. linearicollis não foram estudadas em relação a temperatura, umidade relativa e precipitação, devido a baixa flutuação e a pouca captura de espécimes durante o período de coleta. X. affinis e X. ferrugineus foram as únicas espécies que mostraram preferência por determinada altura, tendo sido coletada em maior número nas armadilhas colocadas a 40 cm do solo.