Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1981 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rogerio Fernando Pires da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20200111-144636/
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Resumo: |
Este trabalho foi realizado com o objetivo de estudar aspectos biológicos e nutrição de Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera - Noctuidae) em meios natural e artificial. Procedeu-se paralelamente observações sobre a influência de diferentes temperaturas e fotoperíodos sobre o desenvolvimento do inseto. O estudo em meio natural (soja cultivar Bossier) foi conduzido em câmaras climatizadas reguladas para 20°, 25°, 30° e 35°C, enquanto que em meio artificial a sala de criação foi mantida a 25 ± 1°C. Ambos os estudos foram conduzidos a 60 ± 10% de UR e· fotoperíodo de 14 horas. O estudo do fotoperíodo no desenvolvimento do inseto foi conduzido em câmaras reguladas para os períodos de fotofase e escotofase de 14:10, 13:11 e 12:12, mantidos por seletores de programa (timers). Em cada câmara foi mantido o regime de 25 ± 1°C. A duração das fases de lagarta, pupa e adulto foi inversamente proporcional à temperatura sendo que a viabilidade larval e pupal foi maior na faixa de temperatura de 25° a 35°C. O regime térmico mais favorável para a postura e desenvolvimento do inseto foi de 25°C. Em decorrência do alongamento da fase larval na temperatura de 20°C, o consumo alimentar e peso corporal da lagarta nesta temperatura foram mais elevados. Os índices nutricionais estudados em meio natural foram influenciados pelos regimes térmicos testados, onde os valores da Eficiência de Conversão do Ingerido e Eficiência de Conversão do Digerido flutuaram entre os ínstares e temperaturas e, o índice de consumo foi diretamente proporcional à elevação térmica. Por outro lado, a Digestibilidade Aparente decresceu do terceiro para o quinto ínstar dentro da faixa de temperatura de 30° a 35°C. Aproximadamente 90% do alimento consumido por A. gemmatalis ocorreu nos dois últimos ínstares larvais, dentro da faixa de temperatura compreendida entre 20° a 35°C. A fonte proteica utilizada na elaboração da dieta artificial influiu na duração, peso e viabilidade larval de A. gemmatalis, desde que na dieta à base de feijão Branco de Uberlândia, os insetos apresentaram redução dessa fase, porém maior peso e viabilidade e, originando quase a totalidade de pupas anormais, enquanto que os insetos criados na dieta à base de feijão Rosinha proporcionaram fêmeas mais fecundas. As cultivares de feijão utilizadas como fonte proteica na elaboração das dietas influíram no consumo e utilização alimentar de A. gemmatalis, uma vez que os insetos criados na dieta à base de feijão Branco de Uberlândia tiveram valores mais elevados para a eficiência de conversão alimentar e razão do crescimento, enquanto que aqueles insetos mantidos na dieta à base de feijão Rosinha apresentaram melhor digestibilidade, proporcionando pupas de maior peso. Os regimes de fotoperíodos testados evidenciaram influência sobre o desenvolvimento do inseto, desde que a razão sexual foi menor quando os insetos foram submetidos a 12 horas de luz, enquanto que o regime de 13 horas de luz proporcionou alongamento da fase larval, com taxa mais elevada de anormalidade da fase de pupa. Por outro lado, os insetos submetidos a 14 horas de luz tiveram maior viabilidade nas fases de lagarta e pupa. Nenhum dos regimes de fotoperíodos testados influiu na duração e peso das pupas. |