Um estudo da experimentação em Física por acesso remoto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Paulo Rogério da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/97/97138/tde-25082021-134604/
Resumo: Segundo as orientações contidas nas competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o ensino de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, deve ser contextualizado, possibilitando que o aluno aprenda analisar situações problemas, aplique o conhecimento adquirido no mundo, torne-se letrado cientificamente e saiba se comunicar por meio das diferentes TDIC. Neste sentido, atividades experimentais agrega ao pensamento do aluno elementos da realidade e de experiência pessoal, e preenche lacunas cognitivas dos conhecimentos. Contudo, as escolas brasileiras, de forma geral, sejam elas particulares ou públicas, não possuem estrutura adequada para a realização de atividades experimentais que abordam conteúdos de Física Básica. Neste trabalho, apresentamos um experimento que oferece condições de estudo do Efeito Fotoelétrico que pode ser acessado por qualquer aluno ou professor de qualquer lugar do mundo, em qualquer horário, desde que disponha de um dispositivo que o conecte à internet. A intenção é realizar um estudo de avaliação do seu impacto educacional em turmas de ensino médio de uma escola pública, comparando as suas possíveis contribuições em relação àquelas promovidas por um experimento parecido, só que realizado presencialmente. A presente pesquisa, será aplicada em duas turmas da 3ª série do Ensino Médio, por meio de atividade experimental presencial para a 3ª série A, e controlada remotamente para 3ª série B. A aplicação aconteceu em quatro etapas, sendo a 1ª etapa: aula sobre o efeito fotoelétrico; a 2ª etapa: aplicação do pré-teste; a 3ª etapa: aplicação do experimento convencional e o remoto; a 4ª etapa: aplicação do pós-teste. Importante destacar que a turma do terceiro ano A, após a realização do pós-teste, realizou o experimento controlado remotamente, e a turma do terceiro ano B, realizou o experimento presencial. Também, aplicamos um questionário de opinião para o Professor aplicador e para os alunos. Os resultados demonstraram que atividade experimental remota, possibilitou aos alunos um ganho de aprendizagem superior ao da atividade experimental presencial convencional. Interpretamos esse resultado como um fator decorrente da motivação dos alunos em fazer uma atividade inovadora.