Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Stefane Ravagnani de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-23082019-160332/
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Resumo: |
Esse trabalho descreve uma pesquisa realizada com indivíduos entre 6 e 16 anos de idade que tem diagnóstico de Distúrbio do Espectro do Autismo e realizam terapia fonoaudiológica semanal com o objetivo de verificar a efetividade de um programa de estimulação à distância proposto aos responsáveis para realizar diariamente, em casa, a partir da análise das filmagens da interação entre terapeuta e paciente antes (M1) e logo após o programa (M2), bem como passados três meses que o indivíduo retornou a terapia regular (M3), além de sistematizar as atividades propostas pelos terapeutas de cada paciente segundo as áreas abordadas. Foi possível observar que os indivíduos produziram em média menos atos comunicativos por minuto após um período de estimulação em domicilio, mas, após três meses de terapia regular, eles retornam ao desempenho anterior. A análise qualitativa das atividades propostas identificou que a área da linguagem foi privilegiada enquanto o foco na área de cognição foi menor. Foi realizada uma categorização das atividades específicas propostas dentro de cada uma das grandes áreas. É possível notar maior incidência das categorias de discurso, integração e compreensão na área da linguagem; maior frequência do jogo simbólico na grande área de cognição e, por fim, maior incidência da estimulação do contato ocular na área de socialização. Foi possível observar que apenas um programa de estimulação à distância realizado pelos responsáveis, sem a continuidade da terapia regular concomitante não é suficiente para que o indivíduo tenha ou mantenha o desempenho que é obtido durante a terapia fonoaudiológica presencial. Isto reforça a importância da intervenção e acompanhamento de um profissional qualificado junto com a família para que possa evoluir suas habilidades de linguagem, socialização e cognição. Também constatou-se que a quantidade de estratégias propostas para um mesmo objetivo de intervenção terapêutica pode variar de forma a se perceber a grande variedade de possibilidades para trabalhar as características do Distúrbio do Espectro do Autismo, bem como nota-se a viabilidade de trabalho com os mesmos instrumentos, adaptados para diversos propósitos. Isto auxilia o profissional Fonoaudiólogo na orientação de pais e responsáveis de indivíduos inclusos no Distúrbio do Espectro do Autismo |