Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ferrari, Florencia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-02082010-191204/
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Resumo: |
Esta tese é uma etnografia de uma rede de parentes de ciganos Calon que se espalha por todo o estado de São Paulo. O intuito é compreender como vivem esses Calon, e, mais especificamente, como criam socialidade no mundo dos brasileiros. O cotidiano calon é englobado por uma noção fundamental que diferencia calons e gadjes (não ciganos): a vergonha - um valor moral que organiza ideias de puro/impuro, sujo/limpo, ancoradas no corpo feminino. Fazer-se calon é produzir e mostrar vergonha, em um processo constante de diferenciação em relação aos brasileiros, impuros. A tese explora como a concepção da vergonha se liga à viagem, à língua, ao ser ativo, ao viver apoiado, ao ser parente, e às conceitualizações de tempo e espaço, criando uma socialidade calon no meio de nós, os gadjes. |