Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Alves, Michelly Lima Moro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-08122021-161814/
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Resumo: |
O Exército Brasileiro (EB) compõe uma das forças de defesa do país, atuando na proteção do território, defesa civil, ações de socorro e assistência às vítimas de desastres naturais. A carreira militar é uma escolha singular, que gera afastamento do convívio familiar, dedicação integral, rotina que inclui exercícios físicos constantes e muitas vezes exaustivos, privação do sono, além da adaptação ao respeito e a hierarquia e disciplina que rege o sistema. Objetivo geral: obtenção do perfil demográfico e epidemiológico dos militares do EB. Objetivos Específicos: comparar, através de questionários, a qualidade de vida, qualidade subjetiva do sono, ansiedade e depressão, conscientização à dor, estresse e a prevalência/presença de hábitos parafuncionais entre Militares de Carreira (MC) e Militares Temporários (MT) do EB; e entre Militares que já participaram (MisR) ou não de alguma Missão Real (N-MisR). Metodologia: dados demográficos e epidemiológico da amostra com a aplicação de um questionário genérico e 6 (seis) instrumentos de avaliação: Short Form Health Survey - 36 (SF-36), Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD), Pain Vigilance Awareness Questionnaire (PVAQ), Perceived Stress Scale (PSS) e Oral Behavior Checklist (OBC). O estudo foi realizado no 37º Batalhão de Infantaria Leve - Lins-SP, em uma amostra com 183 militares. Foi feita análise comparativa entre os grupos: MC x MT e MisR x N-MisR e considerou-se estatisticamente significantes resultados com p0,05. Resultados: Dos 183 participantes, 128 são MT e 55 MC, 49,7% da amostra é composta por soldados, 61,7% dos entrevistados já vivenciaram alguma experiência de combate real. Grupo MC x MT: quanto a qualidade de vida observouse diferença estatisticamente significativa no campo Capacidade Funcional (p<0,001) com valores menores para MC, não foram encontradas diferenças entre os grupos nos índices: qualidade subjetiva do sono e ansiedade e depressão. Na avaliação da vigilância a dor houve diferença significativa (p=0,0056) com valores médios maiores para MC, quanto ao estresse percebido não foi encontrado diferença, já nos hábitos parafuncionais, os resultados mostraram diferença estatística no sono com médias maiores para os MCs (p=0,0030) e na vigília, os MTs revelaram valores significativos em mascar chiclete, cantar e bocejar (p<0,01) e apoiar a mandíbula (p=0,03), comer entre as refeições (p=0,04). Grupo MisR x N MisR: na avaliação da qualidade de vida houve diferença estatística nos domínios Dor (p=0,04), Vitalidade (p=0,01) e Aspectos sociais (p=0,08), todos piores para o MisR. Não houve diferença estatística na qualidade subjetiva do sono, índice de ansiedade e depressão, vigilância à dor e estresse percebido. Na avaliação dos hábitos parafuncionais, os Mis-R apresentaram diferença estatística para o sono em relação aos N-MisR (p=0,08) Conclusão: Na análise inter grupos MC x MT, os MCs têm qualidade de vida piorada no domínio Capacidade Funcional e vigilância à dor aumentada além de hábito parafuncional durante o sono e os MTs maior risco a DTM. Quando comparados os grupos MisR e N-Misr, o MisR demonstrou índices piores de qualidade de vida para os domínios Dor, Vitalidade e Aspectos Sociais e hábito parafuncional durante o sono. |