Avaliação de centrífugas Decanter para desaguamento de rejeito do beneficiamento de bauxita.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Moura, Camila Botarro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-05022024-101009/
Resumo: Com os desafios enfrentados pela mineração, especialmente em questões relacionadas à redução de consumo e recuperação de água, disposição de rejeitos e gerenciamento ambiental, é de suma importância o estudo de métodos de desaguamento que reforcem a sustentabilidade da atividade mineral. Dependendo da qualidade do minério durante o beneficiamento de bauxita, toneladas de rejeito são geradas e dispostas principalmente em barragens. Estas frações têm alta umidade e grandes quantidades de caulinita, mineral muito fino e de difícil sedimentação, o que dificulta ainda mais o desaguamento deste material. Neste cenário enquadra-se este trabalho, que visa analisar a opção de desaguamento do rejeito do beneficiamento de bauxita da Zona da Mata mineira utilizando centrífugas do tipo decanter, possibilitando um maior entendimento sobre o comportamento desse material durante o desaguamento e a investigação dos efeitos de vários parâmetros do processo na recuperação de sólidos e concentração de sólidos nos fluxos, com base em ensaio de laboratório e ensaio em escala piloto utilizando três diferentes equipamentos. Os resultados indicaram que centrífugas decanter podem ser utilizadas para atingir alta concentração de sólidos na fase sólida (torta) para o material estudado, com valores variando de 60% a 80% de sólidos por massa, e uma ótima clarificação na fase líquida (clarificado) de 0 a 6% de sólidos por massa, valores que tornam possível o reaproveitamento dessa fase no circuito de processamento. Adicionalmente, o presente trabalho proporciona uma melhor compreensão de como diferentes concentrações de sólidos na alimentação podem afetar o comportamento do equipamento.