Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Marina Labarrère de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17150/tde-01122022-120504/
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Resumo: |
Objetivo: Comparar os achados de função retiniana no nevo de coroide. Casuística e Métodos: Estudo clínico observacional transversal com pacientes (n=7) apresentando uma lesão melanocítica em um olho, compatível com nevo de coroide, e sem outra doença ocular. A avaliação incluiu a melhor acuidade visual corrigida (MAVC), imagens de fundo de olho colorido e próximo ao infravermelho e tomografia de coerência óptica de domínio espectral (OCT espectral) (Heidelberg). A função retiniana foi testada com microperimetria (MAIA; CenterVUE, Padova), usando uma grade padrão (µP1) e uma grade linear (µP2) que distribuem pontos de teste em áreas retinianas que se sobrepõem à lesão coroidal, bem como áreas livres de lesão equidistantes à fóvea em três linhas paralelas. O eletrorretinograma multifocal (mfERG) foi realizado seguindo a recomendação da International Society for Clinical Electrophysiology of Vision (ISCEV), aplicando o protocolo de 61 hexágonos. Resultados: A MAVC foi de 20/25 (0,1 logMAR) ou melhor em todos os pacientes. A microperimetria mostrou fixação central estável em todos os olhos, com limiar de sensibilidade médio ± SE (erro padrão) significativamente diminuído nas áreas retinianas sobrepostas às lesões (µP1): 21,8 ± 0,6 dB versus 25,2 ± 0,9 dB nas áreas retinianas não afetadas (p<0,001). A sensibilidade também foi diminuída em µP2: 23,7 ± 0,2 dB para áreas sobrejacentes aos nevos e 25,7 ± 0,3 dB para a retina não afetada (p<0,001). As respostas do mfERG não mostraram amplitude focal ou alterações de tempo implícito na retina, na região topográfica correspondente ao nevo para todos os pacientes. Conclusões: Os resultados indicam que os nevos coroidais podem causar comprometimento significativo da sensibilidade retiniana, conforme demonstrado pela microperimetria, mas a resposta do mfERG preservada indica que a função retiniana pode estar apenas parcialmente prejudicada. |