Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Arkader, Ronaldo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-12012009-105643/
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Resumo: |
Introdução: Adrenomedulina, peptídeo recentemente identificado, atua como mediador em diversos estados fisiológicos e patológicos, sendo expresso em inúmeros tecidos. Níveis elevados de adrenomedulina foram observados em quadros inflamatórios e sépticos, além de atividade inibitória da adrenomedulina sobre a liberação de insulina, o que poderia contribuir para a gênese e manutenção dos quadros hipeglicêmicos, situação comum em pacientes pediátricos internados em unidades de terapia intensiva, tendo sido comprovado que o controle glicêmico melhora o prognóstico nesses pacientes. O objetivo do estudo foi relacionar as concentrações de adrenomedulina com alterações de hormônios do eixo hipófise-adrenal e o controle glicêmico de crianças submetidas à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (CEC) representando modelo de síndrome da resposta inflamatória sistêmica. Material e métodos: Foram incluídas 20 crianças com idade entre 11-84 meses submetidas à cirurgia cardíaca com CEC. Foram avaliadas concentrações sangüíneas de glicose, insulina, peptídeo-C, cortisol, ACTH, interleucina-6 e adrenomedulina nos tempos pré-CEC, pós-CEC, 1ºPO, 2ºPO e 3ºPO. Os resultados foram expressos em medianas e inter-quartis. Todas crianças receberam antibioticoterapia profilática (Cefuroxima 150mg/kg) e metilprednisolona (30mg/kg) na indução anestésica. Resultados: Adrenomedulina aumentou de 1,13 ng/mL (0.83 1.81) pré- CEC a 3,28 ng/mL (1.82 4.25) no 1ºPO (p=0,0005). A insulina e o peptídeo-C apresentaram queda do tempo pré-CEC ao 1ºPO: 10,9 U/mL (10.5 13.6) a 2,88 U/mL (1.68 3.46) (p= 0,0001) e 1,44 (0.93 2.08) a 0.89 ng/mL (0.58 2.06) (p=0,076), respectivamente. Houve aumento da glicemia de 86,5 mg/dL (67 88) pré-CEC a 169 mg/dL (153 201) no 1ºPO (p=0,0001). Não houve alterações significativas das concentrações de cortisol e ACTH. Após a CEC todas as concentrações de interleucina-6 encontravam-se elevadas retornando aos valores normais no 3ºPO. Houve correlação negativa entre as concentrações de peptídeo-C e de adrenomedulina no 1ºPO (R= - 0,70 - p< 0,0009). Conclusão: os resultados deste estudo indicam que a adrenomedulina possa ter contribuído para a gênese e manutenção da hiperglicemia em pacientes pediátricos com SRIS, agindo por intermédio da redução das concentrações de insulina e do peptídeo-C |