Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Clarissa Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-07082015-105026/
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Resumo: |
O Chronic Mild Stress (CMS) é um modelo animal de depressão estudado para investigação das causas e dos atenuadores deste problema. Nele, ratos são submetidos a um protocolo de estressores moderadamente aversivos de maneira crônica. É observada diminuição na ingestão e preferência por substância líquida doce por conta desta submissão. Em estudo sobre o papel da privação de alimento e água no conjunto de estressores, Pereira e Sério (2010) não observaram os efeitos de diminuição na ingestão e preferência por sacarose. É levantada a possibilidade de que a privação de água e alimento a que os sujeitos foram submetidos previamente ao protocolo poderia ter sido responsável pelas diferenças encontradas, já que diferiu em muitos aspectos do realizado por Willner et al. (1987). O objetivo do presente estudo foi o de investigar o papel da privação de água no protocolo de estressores. Três grupos de sujeitos foram propostos: Grupo Protocolo (submetido ao protocolo completo), Grupo Privação (submetido apenas à privação de água presente no protocolo) e Grupo Controle (submetido apenas aos testes semanais de ingestão e preferência). Foram realizados testes de ingestão e preferência por sacarose antes, durante e depois do protocolo ou da privação e aferições semanais de peso e consumo de alimento e água. Como resultado o consumo de sacarose apresentou queda com o decorrer dos testes tanto para os Grupos Protocolo e Privação quanto para o Grupo Controle. Ou seja, não é possível atribuir a nenhum dos procedimentos (protocolo ou privação) a queda observada nessa medida. O peso corporal apresentou queda também para os três grupos assim que iniciado o procedimento de privação precedente ao teste. Apenas quando iniciados o protocolo e a privação para os grupos correspondentes, ocorreu menor ganho de peso semanal nesses grupos em comparação ao Grupo Controle. Com relação ao consumo de alimento, observou-se queda para os três grupos quando iniciada a privação semanal. Iniciado o protocolo de estressores, o consumo de alimento para o Grupo Protocolo apresentou a menor queda dentre os três, comparativamente ao que consumia antes. É sugerido que o consumo de sacarose não é uma boa medida dos efeitos do protocolo, sendo discutidas possibilidades de maior controle sobre essa medida e sugeridas outras medidas como possivelmente mais precisas para aferir os efeitos do protocolo |