Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Debora Agatha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81132/tde-07072017-114923/
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Resumo: |
A literatura aponta modelos diferentes sobre a base de conhecimentos para o ensino que um professor deve dominar. Em decorrência dessas alternativas há também uma ausência de definições sobre o corpo de conhecimentos que necessite ser trabalhado nos cursos de formação de professores bem como avaliado nos concursos públicos de seleção de professores. O objetivo deste estudo foi delinear qual a base de conhecimentos para o ensino a legislação brasileira e os concursos públicos de professores estão priorizando. O foco foram os professores de Química para o Ensino Médio. O presente estudo traz um levantamento qualitativo e quantitativo dos conhecimentos avaliados nesses concursos, assim como a análise das políticas públicas vigentes na época desses processos seletivos. A análise teve como referencial teórico a base de conhecimentos de professores. O mapeamento dos conhecimentos base que um professor de Química deve possuir, segundo a legislação e os concursos públicos analisados, revela um professor que deve dominar o conteúdo específico de química, ter conhecimento das teorias pedagógicas, conseguir interpretar textos, conhecer a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, saber usar um computador e ter conhecimentos de matemática básica, perfil este muito distante do que a literatura de conhecimentos de professores apresenta. A julgar pelos editais e pelas provas de concursos públicos, bem como pelos documentos de políticas públicas, nossos futuros professores basicamente precisam saber química mas não precisam saber lecionar química. Pelos documentos analisados, não há uma especificidade de conhecimentos que faça distinção entre a profissão professor de química e um químico. Assim, a contribuição que esses documentos analisados oferecem é um acirramento da desvalorização da profissão professor, quando na verdade deveriam atuar na direção oposta |