Tipologia para centrais de operações e emergências em gerenciamento de desastres no Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bertazzo, Tábata Rejane
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-15032021-163915/
Resumo: O ciclo de gestão de desastres exige que as fases de preparação e resposta sejam planejadas e coordenadas de forma a garantir eficiência no atendimento humanitário. As centrais de operações e emergências são um dos instrumentos implementados que contribuem para a coordenação das ações de preparação e resposta, desde que consigam organizar a um rol de ações necessárias. Diversas são as centrais existentes no Brasil, esta tese teve o objetivo de desenvolver uma tipologia de centrais de operações e emergências (COE) apresentando as características e ações que são e devem ser realizadas por cada tipo. O resultado da tipologia apresentou cinco principais tipos de centrais: Central de Operações Públicas e Defesa Civil, Central de Operações de Defesa Civil, Central de Operações de Monitoramento, Central de Operações Temporária e Central de Operações de Empresa Geradora de Riscos. Foram apresentadas as diferenças entre os tipos de centrais comparando-as quanto a diferença entre as instituições com estabelecimentos permanentes e temporários, organizações privadas e públicas e as diferenças entre as instituições públicas que atuam com prestação de serviços públicos, somente defesa civil e somente monitoramento. Como etapas de pesquisa, foram analisadas a literatura sobre centrais de operações e emergências, a legislação brasileira sobre gestão de desastres (delimitado a legislação federal, estado de São Paulo e município de São Paulo) e realizadas visitas técnicas e entrevistas a dezessete instituições brasileiras localizadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina. As contribuições desta tese para a literatura estão na determinação precisa de uma tipologia e os elementos caracterizadores de cada tipo. A contribuição para a legislação está no levantamento de obrigações e o desenvolvimento de relação de ações que precisam ser realizados na gestão da preparação e resposta aos desastres e o desenvolvimento de funções que podem ser realizadas pelas centrais. Para a prática, esta tese pode servir de referência para as centrais ora existentes, para que possam melhorar o atendimento humanitário prestado pela instituição, e para orientar a criação de novas centrais.