Manifestações neoclássicas no Vale do Paraíba: Lorena e as palmeiras imperiais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: D'Elboux, Roseli Maria Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-13072005-231248/
Resumo: A presente dissertação propõe-se a discutir a influência da linguagem neoclássica na formação da paisagem urbana das cidades valeparaibanas a partir do estabelecimento de uma elite ligada à cultura do café nessa região. Seu recorte cronológico abrange o período entre 1830 e 1890, enquanto espacialmente tem seu foco direcionado na cidade de Lorena, São Paulo, de modo a cobrir as transformações aí ocorridas desde a chegada do café até o esgotamento dessa cultura. A segunda metade do séc. XIX coloca-se como um momento importante para o seu processo de urbanização, pois companhando as transformações urbanas, surgiram e consolidaram-se exemplos paisagísticos próprios da sociedade do café: ruas arborizadas com renques de palmeiras, a demonstrar a proximidade com a Corte, a sinalizar os novos “modos afrancesados". Discute ainda, por um lado, as origens do jardim paisagista inglês implantado no Brasil nesse período, cujo expoente é Glaziou e, por outro, as razões para a adoção da palmeira imperial (Roystonea oleracea) como símbolo de nobreza e sua ligação com a linguagem neoclássica, sendo utilizada com o propósito de qualificar os logradouros públicos a fim de equipará-los aos novos edifícios que substituíam aqueles da tradição colonial.