O uso da média de estimadores CuSum por categoria de exposição como medida de incidência de aids em um estudo espaço-temporal: Brasil, 1990 a 1998

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Rodrigues Júnior, Antonio Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-19032021-164745/
Resumo: Objetivo. Estudar a epidemia de aids, incluindo dimensões socioeconômicas ao modelo da doença. Usar a média de estimadores CuSum por categorias de exposição, como um índice proposto, para quantificar a epidemia, para estudar a correlação com o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH e para produzir conhecimento espacial. Métodos. Consideraram-se o número de casos de aids notificados entre 1990 e 1998, por município de residência, por ano e por categoria de exposição, além do IDH, constituindo um modelo espaço-temporal baseado na teoria de localidade centrais. A média dos estimadores CuSum por categoria de exposição, em cada município, foi usada para quantificar a epidemia e para realizar um estudo de correlação com o IDH, pelo método de Pearson. Mapas temáticos foram empregados para produzir conhecimento espacial. Resultados. Todos os municípios com mais de 50 mil habitantes apresentaram ao menos um caso até 1998. Houve diferenças entre os perfis epidemiológicos das regiões do País. As regiões Sul e Sudeste, além da quantidade de casos por transmissão sexual, destacaram-se pelas proporções de casos de UDI. O índice proposto identificou 152 municípios de alta incidência. Houve correlação significativa entre o índice proposto e o IDH, principalmente com os componentes \"renda\" e \"educação\". Os Estados de São Paulo, Pernambuco e Santa Catarina apresentaram padrões distintos da epidemia. Conclusões. Há diferenças entre o perfil epidemiológico das regiões do País, que são, provavelmente, resultantes das desigualdades sociais. O índice proposto apresentou distribuição espacial distinta do risco relativo.