Histórico da introdução de matéria orgânica no estuário amazônico do Caeté, Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Corrêa, Aline Cason
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21137/tde-29012019-152844/
Resumo: Este trabalho visou observar a variabilidade e predominância das diferentes fontes de matéria orgânica: biosintética, diagenética, petrogênica ou pirolítica em uma região da Amazônia, considerada a maior floresta tropical do mundo com a maior reserva de biodiversidade. Uma avaliação das possíveis alterações antrópicas ou naturais através de uma abordagem de múltiplos proxies (razão elementar e isótopos estáveis de carbono e nitrogênio, hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos) foi realizada em dois testemunhos sedimentares coletados na Zona Bragantina, uma das mais impactadas pelo desmatamento da Amazônia. As fontes de matéria orgânica nos sedimentos indicaram o predomínio de fontes terrígenas, porém a variabilidade dos parâmetros observados indicaram tanto alterações naturais quanto antrópicas. Entre 1932 e 1979, os resultados de COT, NT mostraram um aumento da introdução de matéria orgânica que, através dos valores de C / N, δ13C, δ15N, HAs, foi relacionado a um aumento de introdução de plantas terrígenas e de HPAs indicadores de queima, que foram associados ao intenso desmatamento na região durante os ciclos da borracha e preparo do solo para uso agropecuário. Os HPAs foram relacionados às fontes decorrentes de processos de biossíntese e diagênese recente da matéria orgânica terrígena.