Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pappalardo, Miriam Andraus |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-07032016-153112/
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Resumo: |
Por meio da construção de sistemas paramétricas e dinâmicos, esta pesquisa propõe estudo experimental baseado em possibilidades de geração de formas e análise de suas variações. O aporte tem como inspiração o princípio de mutação (conceito que vem do contexto das ciências naturais e estudos do âmbito biológico), que introduz recursos interessantes para o desenvolvimento de metodologias, quando incorporado ao processo de criação, ensino e projeto, tendo em vista o universo do designe da arquitetura. A pesquisa defende também a relevância do fazer artesanal (analógico) e empírico, como procedimento e estratégia, em favor da construção do conhecimento, a ação mecânica (e orgânica) da mão, como instrumento que informa a mente e agencia possibilidades de intervenção e compreensão de processos. O trabalho baseia-se na proposição de derivações orientadas por regras (arbitrárias ou randômicas). Inicialmente, algumas \"imposições\" são preestabelecidas, posteriormente, flexibilizadas ou questionadas, abrindo espaço para o desenvolvimento de outras/novas variáveis. Ações/decisões que operam como dispositivos capazes de sugerir padrões invariáveis, garantindo certo controle, organização e sistematização. Manipulando, tridimensionalmente, linhas, planos e volumes, experimenta-se, fisicamente, formas geométricas e seus desdobramentos no espaço. Utilizando técnicas e materiais diversos, como tecido, cerâmica ou fundição, o início do processo parte de módulos geométricos (flexíveis) recortados em tecido e agregados através de costura. Alguns dos volumes gerados foram mergulhados em porcelana líquida e queimados em forno cerâmico, outros mergulhados em resina, látex ou parafina e uma única peça foi fundida em bronze. Testando limites e materialidade, investiga-se inflexões e deformações, rastros, memória física. Percebe-se relações/ações entre o bidimensional (forma plana original) e cada topologia resultante. O processo estabelece e corrompe sistemas, simultaneamente, observando como cada forma sugere, prenuncia ou se revela em outra. Descobre e estabelece relações, considera o que permanece ou persiste e o que se transforma, o que se afirma e o que se altera, permitindo a construção de uma possível linhagem ou o devi r de algum novo gênero. Sem expectativa de desfecho previamente dado, a busca de um resultado objetivo final não é a meta principal. |