A (re)construção do discurso oficial sobre o livro didático de inglês nos editais de PNLD para os anos finais do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Simões, Nathália Horvath
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-25042018-115610/
Resumo: O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) foi criado com o intuito de fornecer livros didáticos para o ensino fundamental e médio das escolas públicas no Brasil. Para que esses livros sejam adotados nas escolas, eles são avaliados por universidades com base em critérios estabelecidos em editais que não apenas especificam as características legais e materiais dos livros didáticos, mas também seu conteúdo. Como houve apenas três edições do programa para a avaliação de livros didáticos de Inglês para os anos finais do ensino fundamental e os editais dessas edições são consideravelmente diferentes, essa dissertação de mestrado tem como objetivo discutir e analisar as mudanças nos editais das edições de 2011, 2014 e 2017 para problematizar como o discurso oficial constrói progressivamente as características do livro didático de Inglês ideal para o programa. Para isso, nos fundamentamos no conceito de intertextualidade e discutimos o aspecto político do nosso objeto de estudo e seu embasamento no saber. As discussões e a análise nos ajudaram a concluir que, embora os editais construam progressivamente um discurso sobre um livro didático de inglês que seja inclusivo e respeitoso para com os professores, adotando uma perspectiva de língua que seja coerente com esse posicionamento, o programa age de maneira inversa, provocando exclusões e estabelecendo novas partilhas do sensível (RANCIÈRE, 2009).