Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Camilo-de Fernandes, Jo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-13072018-164143/
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Resumo: |
Nesta dissertação, fazemos uma discussão teórica e metodológica sobre o que determina fundamentalmente as lutas de emancipação. Em primeiro lugar, identificamos como a consciência é tomada no senso comum como sendo esse fator determinante. Passamos então a analisar alguns trabalhos acadêmicos da Psicologia e das Ciências Humanas que tomam como pressuposto que a consciência de fato ocupa esse lugar. Eles têm em comum algumas características metodológicas: por meio de entrevistas, recolhem dados empíricos sobre o que os trabalhadores pensam e classificam suas consciências em diversos níveis, alguns mais próximos outros mais distantes da possibilidade de emancipação. Nestes trabalhos, criticamos uma concepção de Humano dualista, que cinde corpo e espírito, e identificamos em tal concepção uma impossibilidade de se propor ações efetivas. Em seguida, por meio do recurso ao pensamento dialético, construímos uma concepção monista de sujeito, que foge à cisão e que seria capaz de apontar para uma prática de fato emancipatória. Para compreender de forma mais concreta as possibilidades de emergência desse sujeito na luta de classes, estabelecemos um diálogo com Lukács e suas formulações sobre consciência de classe. Esse autor faz uma tentativa de construir uma teoria materialista e dialética sobre o tema. A consciência de classe dos trabalhadores é, para ele, aquela consciência psicológica necessária para que eles cumpram a meta revolucionária de sua classe, e não a consciência psicológica empiricamente observada. Apesar de Lukács superar os trabalhos empíricos anteriormente citados, também criticamos sua formulação por cair no idealismo e em uma perspectiva política fatalista, que igualmente não é capaz de informar a ação de emancipação. Por fim, a partir de uma crítica materialista aos elementos idealistas que identificamos em Lukács, propomos uma hipótese sobre a determinação fundamental das lutas emancipatórias: tal determinação teria mais relação com a organização dos trabalhadores do que com sua consciência ou com qualquer outro aspecto ideal. Nossa hipótese ainda não é suficientemente aprofundada nesta dissertação, mas apontamos caminhos para delimitá-la e testá-la melhor, a partir de critérios teóricos e históricos |