Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Landmayer, Karin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-09042019-155324/
|
Resumo: |
Buscou-se minimizar ou prevenir a degradação das fibrilas colágenas, tanto no controle da progressão do desgaste erosivo em dentina, quanto na preservação das interfaces adesivas aí estabelecidas, por meio do uso de agentes antiproteolíticos (clorexidina/CHX e epigalocatequina-3-galato/EGCG) ou, ao mesmo tempo, promotores de ligações cruzadas entre elas (proantocianidina/PAC). O papel de algumas dessas estratégias no estabelecimento, e conservação, de interfaces adesivas em dentina erodida, substrato adverso à interação com materiais adesivos, tem sido, porém, pouquíssimas vezes reportado. Este estudo in vitro propôs-se a avaliar, pois, o efeito de tais agentes, usados como estratégias para prevenção/controle do desgaste, na resistência de união (RU) do conjunto sistema adesivo condicione e lave simplificado-resina composta à dentina erodida, comparada à normal. A dentina superficial oclusal de terceiros molares foi apenas submetida à ação de uma lixa de SiC (granulação 600; 1 min; N: substrato normal) ou sequencialmente a desafio erosivo inicial (Coca-Cola®; 5 min). Recebeu, então, ou não (C: controle/sem aplicação), a aplicação de um dos géis com os seguintes princípios ativos - P: placebo/sem princípio ativo; CHX: digluconato de clorexidina a 0,12%; EGCG: epigalocatequina-3-galato a 400 ?m; PAC: proantocianidina a 10%. Aquela de início desmineralizada ainda foi submetida a ciclagem de pH (Coca-Cola®; imersões de 5 min, 3x/dia, 5 dias; E: substrato erodido). Após condicionamento (H3PO4 a 37%; 15 s; lavagem 30 s; secagem com papel absorvente), o adesivo AdperTM Single Bond 2® foi aplicado em todos os espécimes e a porção coronária, reconstruída com a resina FiltekTM Z350®. Transcorridas 24 h (água destilada/37?C), os espécimes foram seccionados em palitos e testados (?TBS; 0,5 mm/min). As superfícies fraturadas de cada palito foram avaliadas utilizando-se um microscópio digital (50x de aumento). Os valores de RU obtidos foram organizados considerando- se cada dente como unidade experimental e os testes de Análise de Variância a 2 critérios e de Tukey aplicados (?=0,05). Um dente extra para cada grupo foi tratado exatamente como os outros, mas o corante fluorescente rodamina B foi previamente adicionado (0,16 mg/mL) ao sistema adesivo para permitir a avaliação qualitativa da interface adesiva por meio de Microscopia Confocal de Varredura a Laser. Analisando-se os dados obtidos pôde-se observar que, diferentemente da variável aplicação de géis para prevenção/controle do desgaste erosivo (p=0,076), a variável condição do substrato dentinário exerceu influência significante sobre os resultados (p<0,001). Ademais, não houve interação entre elas (p=0,979). Os valores imediatos de RU ao substrato erodido foram, pois, sempre inferiores que aqueles ao substrato normal, independentemente da aplicação, ou não, de qualquer um dos géis para prevenção/controle do desgaste erosivo. Quanto ao padrão de fratura dos palitos testados, as falhas adesivas e mistas foram predominantes em relação às coesivas, independentemente se em dentina ou em resina. Menores porcentagens de falhas coesivas ainda puderam ser verificadas para o substrato erodido, com relação ao normal. No que se refere à análise qualitativa, observou-se, para o erodido, comparado ao normal, independetemente do tratamento para controle do desgaste, camada escura subjacente à de adesivo propriamente, representação da menor concentração de material marcado por rodamina B, bem como tags resinosos com maior comprimento e em maior quantidade. Assim sendo, conclui-se, por ora, que as estratégias estudadas não foram capazes de favorecer, tampouco de prejudicar, o estabelecimento de interface adesiva em dentina erodida. |